Coisas acontecem - para não começar dizendo merdas acontecem -. Cada momento novo nos faz sentir, tomar decisões, refletir, pensar... e eu AMO pensar! Gosto de racionalizar, de extrapolar limites, de viajar... esse texto deve estar fazendo pouco sentido pra você, mas estou conscientemente escrevendo da maneira que o pensamento está processando, assim posso falar sem ter de explicar muita coisa. Mas o pensamento que motivou esse texto tem a ver com o título, Sou o que sou (esclarecendo, eu estava pensando num bordão do Popeye, Sou o que sou, e isso é tudo o que sou!, não na música homônima do Raul Seixas).
Tem muita coisa que nos faz pensar em nossas escolhas, nossas opiniões ou mesmo no jeito que vemos o mundo a nossa volta. Alguns momentos tem mesmo o dom de nos fazer pensar se não poderíamos fazer uma coisa diferente, se nossas escolhas estão certas. Acho muito importante repensar as escolhas, aprender com as novas experiências... mudar de idéia faz parte do crescer, do processo de amadurecimento e mesmo da evolução de cada um de nós! Mas é importante tomar um cuidado maior quando se trata de convicções.
Quais são as suas e o que as motiva? São importantes para você? Normalmente uma convicção é baseada em um conjunto de fatos e experiências que nos fez estabelecer algumas diretrizes, são parte importante do nosso caráter e servem para estabelecer alguns limites, diferenciam o certo do errado. Pelo pouco que escrevi e por tudo mais que uma convicção pode representar, eu pergunto: vale a pena deixa-lá de lado para se encaixar numa roupa que não faz seu estilo? Vale a pena trocar uma convicção por aceitação ou para parecer mais com a maioria?
A todo momento, por todo lado, vemos as pessoas imitando o jeito de ser e de agir (nem vou comentar o jeito de vestir!) umas das outras, criando um exército de iguais. Iguais no mal sentido, um verdadeiro exército de robôs. Sacrificam a sua individualidade, seus ideais e tudo mais que fazem dela um ser tão especial para encaixar por vezes numa mediocridade sem fim.
Bem, é bom reconhecer na multidão os originais! Aqueles que são o que sentem, o que pensam, o que decidem ser. Não são para os outros, mas são por si o que idealizaram - assumir o que somos não significa parar de pensar naqueles que amamos, muito pelo contrário -. Assumir o que você é de verdade é enfrentar os olhares de desagrado, até mesmo a inveja daqueles que não conseguem fazer o mesmo por si. Mas é a melhor forma de mostrar ao mundo o quanto você é especial! Pense nisso.
O Mestre e o Escorpião
Um mestre oriental viu um escorpião que se afogava e decidiu
tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião lhe picou.
Como reação à dor, o mestre soltou-o e o animal caiu na
água e, de novo, estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo
outra vez, e novamente o escorpião o picou.
Alguém que tinha observado tudo, aproximou-se do mestre e disse:
- Perdão, mas você é muito teimoso! Não entende que
cada vez que tentar tirá-lo da água, ele o picará?
O mestre respondeu:
- A natureza do escorpião é picar e
isso não muda a minha natureza, que é ajudar. Então,
com a ajuda de um ramo, o mestre retirou o escorpião da
água e salvou-lhe a vida.
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