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03 dezembro 2007

Se comunicação é a chave, voip é o meio

Uso programas de comunicação instantânea a vários anos. Tudo começou com o ICQ, onde eu era um orgulhoso usuários com um UIN de sete números (Unique Identification Number ou UIN era o número de registro do usuário no ICQ. Quem tinha um ID baixo contava vantagem no final dos anos 90! No momento em que escrevo uma conta nova tem nove números: 498258854) e chegou hoje ao MSN. Apesar da resistência de alguns usuários da Mirabilis em adotar a ferramenta do tio Bill, o MSN tomou o posto do ICQ depois de conquistar a esmagadora preferência dos internautas brasileiros.

De lá para cá os programas evoluíram, agregando som e imagem em tempo real e outras funcionalidades como a possibilidade de fazer um chat de voz, onde várias pessoas podem participar da mesma baderna ligação ou caixa postal de voz. O primeiro programa que usei foi o BuddyPhone, um programa simples que permitia uma ligação de pc com pc bastando saber o IP do seu destino. Na época conseguia bons resultados mesmo com conexão discada, com qualidade semelhante às linhas telefônicas tradicionais (que não eram lá essas coisas, ainda com as mesmas centrais analógicas da época da ditadura militar).

Atualmente temos muitos programas que prometem conectar as pessoas e aposentar de uma vez por todas as linhas tradicionais. MSN, Yahoo! Messenger, Google Talk, Gizmo, VoiP Buster e Skype (referência quando se fala de ligações por IP), entre muitos outros. Temos também os serviços que usam e abusam do IP mas não precisam do computador, como NET Fone (Embratel) e o TVA Voz (alguns aparelhos permitem usar o Skype sem a necessidade do computador, como o Skype Phone da Netgear).

Com tantas opções disponíveis e com o aumento das conexões de alta velocidade (o segundo semestre de 2007 teve um crescimento de 55% de usuários em relação ao mesmo período de 2006) eu ainda não sei explicar com as linhas fixas tradicionais ainda sobrevivem nos meios de TI. Utilizo banda larga a alguns anos e como eu vários amigos que trabalham na área de TI, mas mesmo assim quando se pensa em falar com alguém a primeira coisa que vem a cabeça é o celular (ainda mais agora que temos planos como o TIM Casa Flex, que oferece tarifas competitivas).

Uma dica para quem deixa o computador ligado a maior parte do tempo é adotar um fone bluetooth! Já bem conhecidos dos usuários de celular mais geeks, eles podem ser usados com o computador desde que a máquina tenha um dispositivo bluetooth (se sua placa-mãe não oferecer esse recurso você pode usar um adaptador USB/bluetooth, que pode ser encontrado por R$16,00 no Mercado Livre). A instalação é simples e sempre temos o Google para substituir os universitários - com ele encontrei um tutorial detalhando a instalação -.

PS: Para os fãs de games fica a dica do Roger Wilco! Criado para fazer parceria com os jogos de computador o programa é simples, consome pouca banda e permite um chat com até 65.535 jogadores (teoricamente, pois na prática o limitador é a largura da banda). Ele funciona como um walkie-talkie, permitindo que um usuário fale por vez. O baixo consumo dos recursos e o número de usuários simultâneos permitidos compensam a qualidade do áudio (similar a um walkie-talkie real).

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