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14 março 2007

Vivo deve pagar pelo prejuízo de cliente com linha clonada

Segundo o site Under-Linux.org, um juiz deu ganho de causa para um usuário da Vivo que teve seu celular clonado. A conta de telefone estava cadastrada como débito automático e foi debitado na conta corrente o valor de R$4,9 mil. Quando o responsável pela linha tomou ciência da clonagem registrou várias queixas no atendimento ao cliente (imagine quantas horas ele gastou com isso!). Embora a clonagem tenha sido confirmada, a Vivo fez o débito afirmando que não poderia ser responsabilizada pelo fato.

Ainda segundo a matéria, o magistrado Paulo Ribeiro que julgou o processo movido pelo assinante teve bom senso pois declarou que “Não pode o consumidor, ser responsabilizado pela incompetência da operadora, que não se utilizando dos meios que a informática e a ciência possuem nos dias de hoje, permite que se clone suas linhas telefônicas”.

Confirmei essa informação no site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como pode ser visto aqui.

Sou um ex-cliente da Vivo e também fui lesado com altas contas ligadas a clonagem da minha antiga linha (detalhe, na época eu trabalhava depois do Centro Empresarial e a empresa ficava numa área de sombra da operadora. Por isso comprei um GSM e mantive, como todo bom pato, o aparelho CDMA desligado na estante por alguns meses até o acontecimento). Depois de muitas horas no setor de atendimento e de ter decorado todas os jingles da Morto, obtive pouco sucesso. A minha maior vitória foi cancelar de uma vez por todas minha antiga linha.

Com essa determinação as próximas vítimas terão jurisprudência para lutar contra essa prática de desrespeito ao cliente. Infelizmente essa prática não é exclusividade de uma ou outra operadora, mesmo que em São Paulo o novo Morto seja sinônimo de clonagem e falta de respeito com o consumidor na minha sincera opinião. Vamos lutar pelos nossos direitos e garantir um futuro diferente, ao invés de apenas esperar que algo mude.


"Vivo? Nem morto!"

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