Nova séries com a promessa de ser um novo Lost estão sempre pipocando nas telinhas, mas na prática muitas se provam fogo de palha, com poucos episódios bons e muitos outros sofríveis. Um exemplo disso, na minha opinião, é Heroes - vou comentar um pouco dela no post seguinte para não perder o foco deste, a nova série da ABC: Flash Forward.
«A partir daqui podem haver spoilers de Lost»
Com o final de Lost chegando no ano que vem (2010, com 16 episódios para explicar 1.602 mistérios dos 5 anos da série) a ABC precisou correr contra o tempo para arrebanhar os futuros órfãos da série antes que essa audiência migra-se para a concorrência, e com isso nasce Flash Forward. A nova série conta a história do agente Mark Benford, do FBI (interpretado por Joseph Fiennes), responsável por investigar um desmaio coletivo ocorrido dia 24 de setembro (detalhe: esse coletivo significa todas as pessoas do mundo!) e as suas conseqüências - mais detalhes na matéria feita no blog Brainstorm 9, no link abaixo. Ao que tudo indica esse evento conecta a trama da nova série diretamente com a ilha mais misteriosa dos últimos tempos, mostrando as conseqüências de um mundo onde a queda do Oceanic 815 nunca aconteceu (na foto abaixo você pode ver o cartaz da Oceanic, discretamente posicionado no fundo da cena, com o texto: Perfect Safety Record!, que significa zero acidentes aéreos).
A idéia de conectar as séries é fantástica, se for feita com cuidado e respeitando a inteligência do telespectador tem tudo para dar certo. Vou começar minhas viagens semanais para os EUA, onde a série estreou dia 24 de setembro, e torcer para que essa história seja uma boa opção!
Aproveitando, perguntaram outro dia quais séries eu assisto, vamos as principais:
Lost - Uma das melhores séries de ficção para TV ja criadas, capaz de fazer você assistir a chegada de uma nave espacial, pilotada por um elefante rosa de bolinhas amarelas, a uma barraquinha de cachorro quente instalada no meio da ilha e achar que essa é a cena mais trivial e previsível que você ja viu.
Supernatural - Todas as histórias de as avós contam para amedrontar seus netinhos são verdadeiras, o mundo está habitado de criaturas infernais ou na melhor das hipóteses está cercado de espíritos irados com vontade de matar. Para completar, no último ano da série aparece Lúcifer, libertado de sua prisão depois da quebra de 66 selos feitos para mantê-lo lá e querendo vingança. Teve um segundo ano fraco, mas não desanime pois os outros (está no quinto e último ano) são bem legais!
Reaper - bem água com açúcar, um tapa buraco entre os intervalos das séries principais. Conta a história de Sam, um empregado patético de uma loja de departamentos que descobre ser filho do Diabo (percebeu como esse personagem está em voga ultimamente?) e é obrigado a caçar os demônios que conseguem escapar do inferno.
True Blood - pense em Crepúsculo (no filme, não nos livros porque não li e portanto não posso afirmar) com altas doses de cenas para maiores de idade e você conseguirá imaginar o primeiro ano dessa série! O segundo começa a dar sinais de uma trama melhro desenhada, com mais mistérios e personagens mais elaborados, espero que o terceiro ano não chute o pau da barraca.
Fringe - Muito recomendada! No estilo X-Files, mas com uma fotografia muito mais trabalhada e com muitas referências nerds, como a presença de Leonard Nimoy no final da primeira temporada, a série do mesmo criados de Lost e Alias conta a história de um trio pra lá de estranho: a agente do FBI Olivia Dunham; Peter Bishop, um sabichão inveterado que concorre a vaga de sabe tudo com o dr. Robert Langdon; e o pai de Peter, dr. Walter Bishop, um gênio louco que participou da maior parte dos projetos secretos já imaginados pelo governo dos Estados Unidos.
The Mentalist - A série fala de Patrick Jane, um cara inteligente com uma excelente capacidade de observação que ajuda uma agência de investigação da Califórnia - em resumo, uma versão atualizada de Sherlock Holmes!
Outras - Tenho algumas outras séries esperando na fila, como Dragon Bal Kai (remake da série Dragon Ball Z), Naruto (anime que conta a história de um aprendiz de ninja, adolescente e fanfarrão, vale pelas risadas), Star Wars: Clone Wars (série animada que passa-se entre os episódios 2 e 3 da sextologia), House (um Sherlock Holmes, versão ER - série que no Brasil ficou conhecida como Plantão Médico -, dr. House é um infectologista/nefrologista responsável por diagnosticar os casos mais difíceis e escrotizar os demais seres humanos do hospital) e The Big Bang Theory (série nerd que relata a história de um grupo nerd de amigos que moram em um apartamento e passam seu tempo fazendo coisas nerds - assisti pouco mais de dois capítulos no passado e achei que a série tem potencial, fora as várias críticas favoráveis que ela vem recebendo). Menção honrosa para Simpsons (dispensa comentários), Two and a Half Men (humor cínico no melhor estilo) e Friends (que apesar de ter acabado é ainda uma das melhores opções do canal Warner Channel).
Bem, por hoje é só pe-pe-ssoal!
«Observação pós-escrita: Questionaram de onde tirei o termo escrotizar, usado no texto acima. Essa palavra foi tirada do Nerdcast, o podcast do Jovem Nerd! Traduzindo em linguagem coloquial: sinônimo de barbarizar, aterrorizar, intimidar e impressionar uma ou mais pessoas, provavelmente através de ato de violência, etc. Mais detalhes no recomendadíssimo Nerdcast, clicando aqui»
HYPERLINK
Mais sobre Flash Forward em uma matéria do blog Brainstorm 9 aqui (vale mencionar a bela diagramação desse blog, estão de parabéns!)
Wiki: Fringe aqui (em inglês)
Wiki: House aqui
Wiki: Supernatural aqui
Wiki: True Blood aqui
Site oficial de Flash Forward da ABC aqui
Clique aqui para ler o texto completo.