Seguindo o exemplo do meu amigo ROS, deixo aqui a minha solidariedade a família do garoto João, assassinado à duas semanas atrás. Já vi e ouvi algumas tantas manifestações em torno desse caso na mídia. É um movimento comovente, manifestando a indignação a essa ação.
Entretanto, enquanto lia o post que destaco acima, pensei em quantos João, Marias, Josés e outros tantos nomes estão nesse momento precisando de atenção, de um carinho ou palavra de afeto, de um prato de comida ou de remédios. Precisando dos mínimos cuidados que nós, a sociedade, temos por obrigação ofertar: precisam de uma mão para nortear seus primeiros passos e prepará-los para a vida.
O que fazemos a esse respeito? Por quê não aproveitamos a lembrança do pequeno João e canalizamos nossas forças para evitar que uma criança morra por falta de comida? Por quê não damos a outras tantas crianças que hoje caminham pelas ruas, sem orientação, os conceitos básicos de amor / família para que eles não tornem-se um novo Diego Nascimento? Será tão mais fácil e cômodo chorar pelo leite derramado do que darmos as mãos e criarmos uma ação que resultará num futuro melhor?
Espero que não. Acredito que não! Procuro fazer a minha parte. São pequenos gestos, causam pouco impacto, mas é um início.
E você?
Ofereça um prato de comida, auxilie seu vizinho ou empregado, dê um brinquedo (temos tantas coisas em casa, sem vida, que poderiam significar muito mais na mão de quem é menos favorecido) a uma criança no farol ao invés de dinheiro. Enfim, veja as pessoas que passam muitas vezes desapercebidas a nossa volta e escute seu pedido de ajuda. Doe seu tempo, sua atenção... doe dignidade!
Seja egoísta, ajude alguém! Tudo que fazemos de bom retorna para nós com, no mínimo, igual intensidade.
"Para cada ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade"3ª lei de Newton
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