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27 novembro 2006

Cobiça no mercado das telecomunicações: Vivo namora o GSM enquanto a Claro pede mão da TIM

Primeira parte Vivo enamora GSM e planeja um longo casamento

Conforme anunciado pela Garota Sem fio, a Vivo passa a operar no sistema GSM a partir do próximo dia 30/nov. Com isso a empresa prova o veneno no inimigo, utilizando o padrão que tanto criticou no passado. É o que dizem: Se não pode vencê-los, una os sistemas e tente destruí-los mais uma vez! Claro que mudar a forma como ela fornece o serviço não livra os pobres clientes (ja fui um deles, sofri meu pedaço com clonagem e outros aborrecimentos e por isso falo com conhecimento de causa) dos problemas com o péssimo atendimento ao cliente, apenas digitaliza o processo! Quem apostar na nova tecnologia da velha operadora pode dar adeus ao problema da clonagem durante a cobertura do sistema analógico, ja que a tecnologia GSM nasceu digital.

Rodolfo comentou no MSF que os equipamentos de transmissão GSM, o BSS (Base Station Subsystem) serão fornecidos pera Ericsson (SP e DF) e pela chinesa Huawei (PR, SC e RS). Segundo ele, o fabricante chinês "copia" a tecnologia dos fabricantes que criaram a tecnologia como a Nokia, Siemens e Alcatel, tendo um preço competitivo as custas de uma qualidade questionável. Com isso o sul ficaria dependendo de equipamentos de baixa qualidade, impedindo o uso da tecnologia com todo seu potencial. Não coloco em pauta a qualidade da Huawei, pois conheço pouco da empresa, mas a compra realmente ocorreu.


Segunda parte Claro cobiça a TIM na luta pelo mercado de telefonia celular, seguido de perto pela Brasil Telecom

A Telecom Itália, empresa que comanda a TIM, anunciou dia 11/setembro, em Milão, que vai transformar as operações de telefonia celular em uma empresa separada, que poderia ser vendida por cerca de € 35 bilhões. A venda incluiria a TIM Brasil, segunda maior operadora do País, com 25% do mercado em junho. Com isso os gigantes do mercado brasileiro correram para comprar a aliança e declarar amor ao 1/4 do mercado de celulares controlado pela empresa italiana. São eles a Brasil Telecom (BT) em parceria com a Telefônica e a América Móvel, empresa que pertence ao mexicano Carlos Slim Helú e que controla a Claro.

A proposta da Telefônica abrangeria também a participação minoritária da Telecom Itália na Brasil Telecom, aumento a presença da espanhola na empresa com o controle de 19,9% (ficando sem o controle da empresa e assim se encaixando na legislação brasileira, que impede que uma mesma empresa controle duas concessionárias de telefonia fixa.

Sendo assim a Claro prepara o pedido formal pela mão da TIM em regime de comunhão de bens: o que é da TIM passa a ser Claro e os futuros filhos levarão o nome da América Móvel. Quem vencerá? Como cliente da TIM, satisfeito digasse de passagem (o atendimento ao consumidor unido com o pacote de minutos que a empresa me ofereceu são imbatíveis, promovendo a união estável!), faço figas para não sair perdendo.

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